Saudade.

Sabe quando tu do nada sente falta de uma pessoa que já se foi, e fica imaginando como seu rosto estaria agora, como seria o seu humor, como seria dividir as suas coisas com ela, como estaria a sua família com um membro a mais dentro de casa.
Eu não consigo explicar o quanto eu queria o meu irmão aqui, o quanto eu queria chegar em casa da aula e contar tudo pra ele, o quanto eu queria alguém pra enfrentar o pai comigo, pra me defender dos marmanjos, pra me abraçar quando brigo com meus pais, pra me levar nos lugares, me ensinar as coisas, até mesmo pra ter aquelas brigas bobas de irmão, que eu nem sei como são, por ser sozinha, filha única.
"Um tempo atrás eu pensei que seria diferente, mas diferente é você não estar aqui."



Não é fácil assim, não pra mim.

http://www.youtube.com/watch?v=ook-JQmzrdc

Faça amor, não faça guerra.

Human nature is to be - completely, absolutely and just - free.

*Teu Sorriso.

Sabe, tu não tens nenhum sorriso igual ao outro, e eu gosto particularmente de cada um deles.
Gosto do sorriso escondido, aquele meio sem jeito, tentando segurar e assim mostrando as covinhas do seu rosto, gosto daquele sorriso envergonhado, desviando o olhar, quando te faço algum elogio, gosto demais do teu sorriso malandro, aquele de quando tu faz alguma piadinha e espera a minha risada, e gosto ainda mais do teu sorriso quando eu digo que te amo, que é o que eu mais espero durante o dia inteiro.
Teu sorriso sonolento, esfregando os olhos é lindo demais, teu sorriso rindo das minhas besteiras me ilumina.
Tu me falou que só tinha um sorriso, mas para mim, cada um é singular, é lindo e me faz te amar ainda mais.

Desculpa.

“Claro que desculpas nem sempre consertam as coisas. Talvez porque usamos demais e de diferentes formas, como uma amar, como fuga. Mas quando realmente estamos arrependidos, quando tentamos consertar, quando realmente queremos e quando consertamos, desculpar é perfeito. Quando fazemos certo, se desculpar é se redimir” (5.21 – No Good at Saying Sorry (One More Chance)

Caprichos, Desastres, Touradas e Disparates.

Caprichos.

Goya foi julgado quando pintou sua série 'caprichos' por expressar o que ele sentia e o que ele via de um modo que não agradou a sociedade.
Mas ele teve coragem e pintou o que via, não uma falsidade, não um monte de burgueses demonstrando um falso sorriso. Goya conseguiu retratar o que via, filhas sendo forçadas a 'prostituição' para que seus pais mantivessem o status, pessoas com muito dinheiro no banco mas sem nenhuma alegria no coração, pecadores sendo engolidos por demônios, julgados pela sabedoria de 'ignorantes', transformando a sua arte em um ataque contra a conduta insana dos seres humanos, passando a retratar a falta de sentido do sofrimento humano, tanto injusto como não merecido.



Quis fazer uma revolução com um capricho meu hoje, mas tudo que consegui foi fazer uma revolução de remorso no meu coração.

'.. pago meus pecados por ter acreditado, que só se vive uma vez.'

'o tempo nos faz esquecer, o que nos trouxe até aqui, medo ou coragem, talvez nenhum dos dois.'
cadê o meu tempo pra me fazer esquecer?
por que quando queremos esquecer de alguma coisa, mais difícil é?
talvez o que me trouxe até aqui seja essa covardia, que insiste em não me soltar.
talvez meu tempo chegue quando eu deixar de ser covarde.

é, talvez eu só precise deixar de ser covarde.